Cadu Pereira reafirma a força do rock nacional em “Somos Iguais”, destaque do projeto STUDIO SESSION

“Somos Iguais”, faixa de destaque do novo projeto STUDIO SESSION – Cadu Pereira, chega não apenas como mais uma música no catálogo do artista, mas como uma declaração de identidade. É um manifesto em forma de som — daqueles que lembram ao público por que o rock brasileiro ainda pulsa, lateja e encontra novos caminhos através de artistas que não só fazem música, mas a vivem por inteiro.

Gravada ao vivo no lendário Studio 500, a faixa captura a essência crua de Cadu. Nada aqui é performance ensaiada demais: é verdade colocada no microfone, no amplificador, na voz. Cadu não interpreta “Somos Iguais”; ele habita cada verso, permitindo que a força do momento ao vivo transforme a canção em algo maior, algo que só existe quando técnica e entrega emocional se encontram.

A potência da música nasce de dois elementos que caminham juntos: a profundidade lírica e o arranjo quente, pulsante, visceral. É o Cadu que o público acompanhou crescer nos últimos cinco anos — com mais de 2 milhões de plays, três álbuns lançados e uma identidade artística cada vez mais lapidada — agora em sua forma mais direta e definitiva. Em “Somos Iguais”, ele se confirma como um contador de histórias que sabe transformar vivências em arte, sem perder a sutileza e sem recorrer ao óbvio.

A banda, alinhada em um nível de maturidade raro, sustenta a faixa com precisão cirúrgica. Cada ataque, cada silêncio, cada explosão sonora tem peso. O formato de studio session amplifica a urgência do registro e dá à música o clima de algo que está acontecendo ali, naquele minuto — e que o público tem o privilégio de acompanhar de perto.

O audiovisual, dirigido e editado pelo próprio artista, funciona como extensão natural da faixa. A câmera aproxima, respira junto, revela nuances que fariam parte apenas da memória de quem estivesse dentro da sala. É rock em sua forma mais honesta: real, sem polimento desnecessário, guiado pela energia de quem acredita no que canta.

“Somos Iguais” é, ao mesmo tempo, porta de entrada e resumo perfeito do universo criativo de Cadu Pereira. Uma canção que reúne sua força poética, sua entrega vocal e a estética crua que abraça o sentimento sem medo. No fim, fica claro: este não é apenas mais um lançamento. É um marco. Um lembrete de que o rock brasileiro continua vivo — e que artistas como Cadu estão garantindo que ele siga urgente, sensível e necessário.