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“Casos de Colômbia”: coletivo Julieta Social estreia com potência e originalidade na cena alternativa nacional


Em “Casos de Colômbia”, primeiro single do coletivo paulistano Julieta Social, o que chama a atenção logo de cara é a naturalidade com que a banda costura influências distintas em um som coeso e instigante. Produzida por Rubens Adati e contando com a participação da talentosa Mariana Estol, a faixa funciona como um poderoso cartão de visita: nela ecoam ecos do rock nacional e internacional — de Cazuza a Arctic Monkeys, de The Doors a Radiohead —, mas sem nunca perder a própria assinatura.


Esse equilíbrio entre referências e originalidade revela o potencial criativo do projeto. Afinal, Julieta Social não é apenas uma banda; é um ponto de encontro criativo, um coletivo aberto a novas vozes e sonoridades, que transforma o próprio processo colaborativo em parte de sua estética. Isso transparece nos arranjos cuidadosamente construídos por Rafael Bastos (voz), João Durão (violão) e

Rodrigo Mattos (bateria), que abraçam o orgânico e o experimental com a mesma facilidade.


A faixa impressiona tanto pela qualidade da execução quanto por sua força narrativa. “Casos de Colômbia” antecipa os temas que devem permear o futuro álbum da Julieta Social — juventude, mudança, afeto e a beleza das contradições humanas. Há aqui uma energia jovem e sincera, que desperta a curiosidade para o que virá em sequência.


Ao apostar na troca entre artistas e no diálogo entre universos musicais, o coletivo dá um passo importante e cheio de personalidade logo na estreia. “Casos de Colômbia” merece um olhar atento tanto do público quanto da crítica e já coloca a Julieta Social entre os novos nomes a se acompanhar com entusiasmo na cena alternativa nacional.



 
 
 

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