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Lilia Asha estreia com “Rae” e revela maturidade rara em folk acústico delicado e honesto.


Com apenas 13 anos, Lilia Asha estreia com “Rae”, uma faixa de folk acústico que impressiona não pela sua idade, mas pela maturidade emocional e musical que transparece desde os primeiros acordes. Em tempos em que a música muitas vezes se perde em produções excessivas, Lilia segue por um caminho oposto: o da simplicidade que revela potência, intenção e presença.


“Rae” é uma canção delicada, quase confessional, onde a voz suave da artista guia o ouvinte por uma narrativa íntima, mas que também carrega uma universalidade emocional difícil de encontrar até em artistas veteranos. A composição é enxuta, mas carregada de nuance — cada escolha musical, cada pausa, cada inflexão vocal parece nascer de um lugar de cuidado e verdade.


O arranjo minimalista, centrado no violão, constrói uma atmosfera aconchegante, como se a música estivesse sendo tocada ali mesmo, no canto de uma sala iluminada por fim de tarde. Essa estética orgânica dá espaço para que a canção respire, para que a emoção transborde com leveza e sem pressa. Nada parece fora do lugar — nem precisa.


Mesmo em sua estreia, Lilia demonstra um domínio surpreendente sobre a linguagem do folk. Não apenas no som, mas na essência do gênero: a honestidade crua, despretensiosa, que fala direto ao coração. “Rae” não se esforça para impressionar — e exatamente por isso, impressiona.


Se essa primeira faixa é um indicativo do que Lilia Asha tem a oferecer, seu futuro artístico é, no mínimo, promissor. Ela já escreveu mais de 50 músicas e, se continuar nesse caminho de autenticidade e sensibilidade, tem tudo para se tornar uma voz marcante de sua geração.




 
 
 

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