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Sage Elton acerta em cheio com “Cupid”, um pop atrevido e feito para viciar

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Por mais saturado que o mercado pop possa parecer, sempre surge um nome capaz de injetar frescor e personalidade. A norueguesa Sage Elton é um desses casos. Em seu novo single, “Cupid”, lançado em 19 de setembro, a artista entrega um pacote irresistível de energia, ousadia e charme, provando que entende a fórmula do pop contemporâneo — e sabe como subvertê-la com carisma.


A faixa é marcada por uma produção cintilante e hooks que se fixam na memória já na primeira audição. Sage canta com uma confiança despretensiosa, equilibrando a ironia provocativa das letras com a leveza de quem domina o palco mesmo fora dele. O resultado é um som que flerta com a irreverência de Sabrina Carpenter em “Espresso”, mas também encontra espaço entre ouvintes de um pop alternativo mais moderno e experimental.


Não é só no microfone que Elton mostra força. Como compositora, ela já assinou faixas para nomes como IVE, Alessandra e Tomine Harket, consolidando uma habilidade rara: a de unir apelo global com a sensibilidade melódica que torna cada refrão instantaneamente familiar. Em “Cupid”, essa experiência se traduz em uma faixa feita para repetir sem culpa — leve, divertida e contagiante.


Se a cena pop internacional muitas vezes parece refém de lançamentos rápidos e esquecíveis, “Cupid” surge como um sopro de autenticidade. Sage Elton não apenas entrega uma canção com cara de hit, como também revela uma artista que sabe transformar tendência em identidade. E é justamente aí que mora a diferença entre seguir o fluxo e definir o rumo.



 
 
 

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